Se fizermos uma busca por imagens com as palavras AULA, PROFESSOR, ESCOLA e ALUNO encontraremos as seguintes grades:
Se refletirmos acerca dos moldes tradicionais da relação AULA/PROFESSOR/ALUNO/ESCOLA veremos, na grande maioria, professores de pé, falando a alunos sentados. Esse formato evidencia os mesmos moldes que delimitam os espaços entre o que ensina e o que aprende, ou seja, ainda persiste na sala de aula a imagem de detentor do conhecimento e da página em branco que precisa ser preenchida. A escola precisa urgentemente repensar seu status, não é mais possível aceitar a imposição obtusa na escola do século XXI. Porém, mesmo com essa forte tecitura tradicional do ensino, podemos constatar algumas mudanças.
Em raras imagens vemos o professor mais "diluído" na sala, mais nivelado aos alunos, onde se vê mais interação, numa relação mais flexível que aquelas pautadas simplesmente numa pose sorridente. Em outras raras imagens, os alunos sinalizam posturas mais participativas, como que dispostos a tomar conta das rédeas da aprendizagem. Essas atitudes, longe de serem vistas como uma destruição do ensino (relacionadas diretamente à desordem ou á bagunça por várias legendas da grade), são antes a nova cara da escola, ditada pela inclusão de alunos conectados numa escola (sem exageros) desconectada, com professores desconectados, que praticam um ensino desconectado.
A escola aos poucos percebe que não suporta mais o novo aluno... Até quando insistirá na cátedra analógica?! Não sabemos... ainda!